From Canada with love
Queridos familiares e amigos, agora não podem dizer que não tem notícias minhas. Aqui dou uma ideia das coisas que faço por estas terras do norte.
2005/09/16
Pão de banana e noz (ou bolo de banana e noz?)
Esta receita foi-me dada pela minha amiga Nancy que por sua vez a tinha recebido da sua amiga Daphne. Não há dúvida de que boas receitas e boas amigas andam de braço dado. Na culinária inglesa o termo "pão" aqui refere-se a um bolo sem muita gordura e que se deve comer barrado de manteiga. Se tivesse mais gordura e menos fibra esta seria uma receita de "bolo de banana" em vez de "pão de banana." Pão ou bolo, é uma das minhas receitas preferidas. Eu como este bolo mesmo sem barrar de manteiga e acho-o bom na mesma. Claro que as pessoas que têm a facilidade de comer tudo sem se preocupar com a linha podem come-lo tostado e barrado de manteiga. Fica ainda melhor.
A quantidade de fibras em relação à farinha é bastante alta e essa é uma das razões daminha preferência. Eu gosto do sabor e textura das fibras. Reconheço, no entanto, que não é para toda a gente. As fibras que utilizo são os farelos de trigo (wheat bran) vendidos avulso nas lojas de produtos biológicos.
Este bolo fica melhor usando as bananas muito maduras, quando já estão quase todas pretas e um pouco antes de serem deitadas fora, altura em que o perfume e sabor são mais intensos.
Pode-se torrar as nozes no forno por cerca de 10 minutos antes de usar. O torrar intensifica o sabor e perfume das nozes, mas acho que o bolo fica bom na mesma utilizando as nozes sem torrar.
Pão de Banana e Noz
1/4 chávena de manteiga
1 ovo grande
1/2 chávena de açúcar
1 chávena de fibra de trigo
1 1/2 chávenas de bananas esmagadas (cerca de 3 médias)
1 colher de chá de extracto de baunilha
2 colheres de sopa de água
1 1/2 chávenas de farinha de trigo
1/2 cup nozes picadas
2 1/2 colheres de chá de fermento em pó
Bata em creme a manteiga e o açúcar. Adicitone o ovo e as fibras e mixture bem. Junte as bananas esmagadas, a água e o extracto de baunilha. Por fim, adicione as nozes e mixture ao de leve.
Numa tigela à parte mixture ben a farinha e o fermento. Adicione à mixtura de bananas e mexa ao de leve só para mixturar. Não deve bater. Deite o preparado numa forma rectangular bem untada de manteiga e leve ao forno médio (180ºC) por cerca de 50 minutos ou até que um palito espetado no meio saia seco.
2005/08/29
Bolo de Mel
Já vai sendo tempo de eu por em dia este blog, depois de quase dois meses. Infelizmente tive um problema com a ciática que me deixou prostrada por uns tempos. Ainda preciso de ter cuidado e não ficar sentada por muito tempo e daí, dei a pouca atenção que poderia dispensar, ao meu outro blog, que tem uma base leitora muito maior.
Mais uma das receitas da avó Lena um dos vários Bolos de Mel que ela tem nos seus livros. Este bolo constituiu a minha entrada para a "Sexta-feira das goluseimas n.º 10", que tinha como tema o mel.
Só fiz meia receita. A massa fica bastante líquida e eu estava com receio que não ficasse bem cozida, ou que o centro ficasse húmido mas, como podem ver na foto, o bolo saiu muito bem. Como a receita original não dava temperatura de forno eu puz em formo médio 180ºC.
O bolo é macio e não fica seco. Tive receio de que ficasse muito doce devido à grande quantidade de açúcar e mel, mas tal não sucedeu. O bolo saiu excelente e não muito doce.
Bolo de Mel
4 ovos
1 chávena de mel
1 chávena de azeite
1 chávena de leite
Raspa de 2 limões
2 colheres de sopa de bicarbonato
1 colher de sopa de canela moída
250 gr. de farinha
200 gr. de açúcar
Unte uma forma com azeite. Aqueça o forno a 160ºC.
Mixture os ingredientes todos até ficar tudo ligado. Não deve mexer muito. A massa fica bastante líquida e pode ser que hajam pequenos grumos de farinha a flutuar. Não se preocupe e deite a massa na forma.
Coze por cerca de uma hora, até que um palito espetado no meio do bolo saia limpo. Retire do forno e deixe esfriar for cerca de 10 minutos antes de desenformar. Desenforme e deixe esfriar por completo.
Este bolo pode ser comido sozinho ou acompanhado de creme de natas ou chantilly. Eu experimentei com um bocadinho de yogurte adoçado, como podem ver na foto acima. Não ficou mal, mas creio que preferiria com creme de natas ou mesmo o bolo só.
2005/07/03
Apanhar morangos
Os morangos já estão a ficar madurinhos e a estação da apanha do morango já começou. Anteontem, 1 de Julho, dia oficial do Canadá, fui com uma amiga logo de manhãzinha, por volta das 8 e meia, apanhar morangos. Como a mão de obra aqui é cara, o trabalho de apanhar o morango é a parte que mais encarece o produto. Para além disso, muitas vezes as quintas pequenas têm dificuldade em arranjar mão de obra para a colheita. A solução? O cliente pode apanhar o morango e pagar à saída.
Os cestos de cartão que vêm na foto são fornecidos pelo dono da quinta que nos indica aonde no morangal deveremos começar a colheita. E depois é só colher até enchar o cesto bem cheínho. Nalgumas quintas o dono vende os morangos a peso. O cestinho é pesado e nós pagamos um tanto por libra. Anteontem a dona do morangal cobrava 8 dólares por cada cesto cheio. E a melhor parte é que não nos pesam a nós, porque claro, durante a colheita, come-se um morango por cada dois que se pôem no cesto. Evidentemente que os donos sabem disso e o preço já inclui a comezaina.
Comprei dois cestos e em casa fiz morangos congelados e duas receitas de compota, uma com açúcar e a outra com adoçante artificial.
Para congelar arranjam-se os morangos e põem-se num frasco de 500 ml com boca larga, e põe-se também em camadas, cerca de 2 colheres de sopa de açúcar. Vai ao congelador. Para utilizar, deixo descongelar no frigorífico. Ao descongelar, os morangos murcham e deixam escorrer bastante líquido. Recolho o líquido numa panelinha, junto mais açúcar se necessário e fervo com um bocadinho de maizena para ficar um cremezinho vermelho transparente. Tiro do lume, deixo arrafecer um bocadingo e junto os morangos. É um molho delicioso para gelado.
As compotas fiz usando a receita de um produto que auxilia a coagular as compotas com pouco açúcar. A receita manda utilizar uma chávena de açúcar para quatro de fruta esmagada. A compota ficou excelente com um sabor a morango bastante pronunciado. Fiz a segunda leva seguindo a mesma receita mas, em vezde açúcar, utilizei 1 chávena de adoçante Splenda, que é feito a partir do açúcar.
A foto acima é de uma fatia de tosta com a compota com adoçante e um bocado de queijo cheddar em cima, o meu pequeno almoço preferido.
2005/06/19
O jardim
Com os pedidos de mil perdões já vai sendo tempo de pôr em dia este blogue. Tive imenso trabalho com o jardim e com temperaturas de 30º e um factor de humidade elevadíssimo eu chegava ao fim do dia tão cansada e sem energia que não me era possível fazer muito. Com esforço, lá consegui manter o meu outro blogue em inglês, que tem uma base de leitores maior que este.
Eis aqui a foto do novo jardim. Esta foto foi tirada o domingo passado. A nova relva tem pegado menos mal. Nalguns sítios não pegou bem e está com aspecto seco e noutros está linda e verdejante.
Podem ver aqui em baixo fotos da casa quando a comprei no ano 2000
a seguir depois de feito o novo passeio
E finalmente agora como mostra a foto acima.
Aqui podem ver o lado norte da casa, antes e depois. Na foto antes, estava na altura a retirar a coberturade alumínio que estava a causar cheiro a mofo nacasa, por não deixar a madeira respirar. Uma vez retirado o alumínio, o cheiro a mofo desapareceu por completo.
E aqui está, finalmente, o lado sul da casa, antes e depois.
Eis aqui a foto do novo jardim. Esta foto foi tirada o domingo passado. A nova relva tem pegado menos mal. Nalguns sítios não pegou bem e está com aspecto seco e noutros está linda e verdejante.
Podem ver aqui em baixo fotos da casa quando a comprei no ano 2000
a seguir depois de feito o novo passeio
E finalmente agora como mostra a foto acima.
Aqui podem ver o lado norte da casa, antes e depois. Na foto antes, estava na altura a retirar a coberturade alumínio que estava a causar cheiro a mofo nacasa, por não deixar a madeira respirar. Uma vez retirado o alumínio, o cheiro a mofo desapareceu por completo.
E aqui está, finalmente, o lado sul da casa, antes e depois.
2005/05/31
Caril de galinha - receita do meu irmão
O meu irmão faz um caril de se lhe tirar o chapéu. O ano passado, quando cá esteve em Otava ele fez várias vezes o jantar, para regalo de todos nós. Diga-se de passagem que o meu irmão é muito melhor cozinheiro que eu. Foi nele que se concentrou o "dedo para a cozinha" que tinha a avó Adelina.
Este caril é o melhor que tenho comido na minha vida. Considero-o melhor mesmo do que o servido nos restaurantes indianos onde o caril é tão picante que, com a boca em fogo, não consigo saborear nada da comida.
Para esta receita o meu irmão utiliza o creme de coco marca Rajah e o pó de caril Madras ou Margão. Nós não temos essas marcas aqui no Canadá mas temos algo semelhante. Inclusivé, o pacote do creme de coco é igualzinho ao que o meu irmão compra em Portugal, mas a marca é Grace.
Eu fiz esta receita ontem, e servi com arroz branco e brócolos cozidos a vapor.
Caril de Galinha à moda do meu irmão
1 Kg. de frango carcaça em pedaços, peito aos cubos, pernas/cochas ou pernas/asas, etc.
2 colheres de sopa de pó de caril
leite gordo quanto baste
3 cebolas grandes (+/- 5cm diâmetro)
4 dentes de alho
2 tomates, pelados e cortados aos bocados
1 folha de louro
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de banha de porco ou margarina
1 caldo Knorr
1.5 chávenas de arroz basmati
Picar a cebola e alho, derreter as gorduras e refogar. Quando a cebola estiver transparente, deitar o frango e dar uma entaladela, tudo em lume forte para corar ligeiramente por fora e ficar suculento por dentro.
Chegado a esse ponto, deitar o leite que deverá quase cobrir o frango e adicionar cerca de 1/3 do pacote da pasta de coco, que entretanto vai derretendo. Adicionar logo o caril. Baixar para lume brando e adicionar o caldo Knorr.
Deixar cozer cerca de 20 a 30 minutos e está pronto. Ir mexendo, de vez em quando, com a colher de pau para não pegar no fundo.
Para o arroz branco pôr numa panela 2 litros de água a ferver e deitar a quantidade necessária de arroz sem o lavar. Cozer cerca de 20 minutos, escorrer para uma passador e passar por água corrente. Deixar escorrer bem e espalhar num tabuleiro que vai ao forno para o secar ligeiramente (temperatura 100/120Cº).
Bom apetite.
Este caril é o melhor que tenho comido na minha vida. Considero-o melhor mesmo do que o servido nos restaurantes indianos onde o caril é tão picante que, com a boca em fogo, não consigo saborear nada da comida.
Para esta receita o meu irmão utiliza o creme de coco marca Rajah e o pó de caril Madras ou Margão. Nós não temos essas marcas aqui no Canadá mas temos algo semelhante. Inclusivé, o pacote do creme de coco é igualzinho ao que o meu irmão compra em Portugal, mas a marca é Grace.
Eu fiz esta receita ontem, e servi com arroz branco e brócolos cozidos a vapor.
Caril de Galinha à moda do meu irmão
1 Kg. de frango carcaça em pedaços, peito aos cubos, pernas/cochas ou pernas/asas, etc.
2 colheres de sopa de pó de caril
leite gordo quanto baste
3 cebolas grandes (+/- 5cm diâmetro)
4 dentes de alho
2 tomates, pelados e cortados aos bocados
1 folha de louro
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de banha de porco ou margarina
1 caldo Knorr
1.5 chávenas de arroz basmati
Picar a cebola e alho, derreter as gorduras e refogar. Quando a cebola estiver transparente, deitar o frango e dar uma entaladela, tudo em lume forte para corar ligeiramente por fora e ficar suculento por dentro.
Chegado a esse ponto, deitar o leite que deverá quase cobrir o frango e adicionar cerca de 1/3 do pacote da pasta de coco, que entretanto vai derretendo. Adicionar logo o caril. Baixar para lume brando e adicionar o caldo Knorr.
Deixar cozer cerca de 20 a 30 minutos e está pronto. Ir mexendo, de vez em quando, com a colher de pau para não pegar no fundo.
Para o arroz branco pôr numa panela 2 litros de água a ferver e deitar a quantidade necessária de arroz sem o lavar. Cozer cerca de 20 minutos, escorrer para uma passador e passar por água corrente. Deixar escorrer bem e espalhar num tabuleiro que vai ao forno para o secar ligeiramente (temperatura 100/120Cº).
Bom apetite.
2005/05/25
Tulipas no jardim
Esta foto de um molho solitário de tulipas no meu jardim é devido à faina dos esquilos, considerados como "as dores de cabeça dos jardineiros". As tulipas e outros bolbos são normalmente plantados em Setembro. O bolbo necessita do período antes das neves para criar as raízes e ambientar-se aos solo onde foi plantado. As tulipas são as primeiras plantas a florir na primavera e Otava é famosa pelos seus jardins cobertos de tulipas, que começaram com uma oferta da Casa Real da Holanda.
Durante a segunda guerra mundial, a família real da Holanda refugiou-se aqui em Otava no Canadá. A terceira filha da Rainha Juliana, a princesa Margriet, nasceu aqui. No dia em que a princesinha nasceu, o governo do Canadá declarou o quarto em que a Rainha estava no hospital como solo holandês para que a princesinha nascesse na sua pátria. Em agradecimento a rainha Juliana prometeu que a Holanda enviaria todos os anos 50 mil bolbos de tulipas para Otava. Ainda hoje recebemos os 50 mil bolbos anuais. Entretanto Otava tornou-se a capital da tulipas no continente norte-americano e o governo compra as restantes tulipas (mais de um milhão) que se podem ver nos jardins municipais. Todos os anos temos em Otava o Festival das Tulipas e podem ver aqui lindas fotos dos jardins espalhados pela cidade.
Os esquilos consideram bolbos uma delícia alimentar e não é raro ouvirmos histórias de pessoas que plantam bolbos e no dia seguinte vêm um buraquinho no sítio do bolbo e claro, o bolbo já lá não está.
O que aconteceu aqui foi que bolbos que eu tinha plantado pelo jardim em anos anteriores foram retirados pelos equilos e guardados aqui, no que deveria ser o seu celeiro de inverno. Entretanto o inverno veio e os pobres esquilitos devem ter-se esquecido do celeiro ou não foram capazes de escavar a terra depois de congelada. Qual não é o meu espanto quando vejo este molhinho de tulipas a nascer num sítio onde eu estava certa de nada ter plantado.
Entretanto, tirei esta semana de férias para me dedicar ao jardim. Na sexta-faira passada mandei vir um camião de terra de jardim, de uma companhia local que fornece areia, cascalho e também terra para jardins. Comprei 15 jardas cúbicas de terra preparada e já misturada com estrume, equivalente, se os meus cálculos não estão errados, a 4 metros cúbicos. Podem ver o monte de terra aqui nesta foto.
Não parece muito mas isto corresponde acerca de 120 carrinhos de mão cheios. Comecei ontem, com a ajuda do meu vizinho e só para fazer o jardim da frente vou possívelmente demorar toda a semana. Continuarei a tentar tirar fotos do avanço e a dar notícias, senão todos os dias, pelo menos dia sem dia não.
2005/05/18
Esparguete com perú e chouriço
Este prato foi criado por mim utilizando o que havia no frigorífico. O resultado final estava surpreendentemente apetitoso. A foto infelizmente não mostra grande contraste entre a carne e o esparguete, o que daria a este prato um aspecto mais bonito, devido a eu ter usado esparguete integral. Melhor para a saúde mas o visual não sai tão cativante.
Esta receita começou há uns dias atrás, quando descobri que o supermercado Loeb perto da minha casa tinha pernas de perú por um preço bastante atraente. Estas pernas eram enormes...o perú deveria ter sido bem grande. Eu prefiro a carne escura das aves (perna, coxa, asa) à carne branca do peito que considero mais seca. Aqui no Canadá as pernas, coxas e asas do perú são muito baratas por não serem consideradas como carne de primeira. Bem cozinhado faz uns pratos excelentes e relativamente baratos.
Na passada segunda-feira resolvi cozinhar na slow-cooker duas das pernas que havia comprado. Embora tenha procurado no dicionário de inglês-português e tambem na Internet, não encontrei a tradução para português do termo slow-cooker. É um electro-doméstico bastante útil, onde a comida é cozinhada a temperaturas muito baixas por um período de 6 a 10 horas. Na slow-cooker puz as pernas de perú juntamente com duas cenouras limpas e cortadas em pedaços, duas cebolas pequenas, bastante alho, 2 folhas de louro, sal, pimenta em grão, tomilho e rosmaninho frescos que aida tinha no frigorífico, cobri tudo com água e deixei cozinhar lentamente durante o dia. Quando cheguei a casa depois do serviço, um aroma delicioso permeava toda a casa. Na slow-cooker estavam as duas pernas de perú bem cozinhadas e tendo rendido cerca de 1.5 litros de caldo e 4 chávenas de carne de perú pronta e ser utilizada em qualquer receita. Vejam só o tamanho das pernas. A minha slow-cooker é de 6 litros.
Ontem, quando vi que não tinha tempo de fazer os gnocci, pensei que talvez um pato de esparguete com chouriço e vegetais seria mais rápido. No frigorífico vi a carne de perú já cozinhada, e voilá!
Esparguete com perú e chouriço
Quantidade de esparguete integral para 2 pessoas
4 colheres de sopa de azeite
1 cebola grande, picada
4 dentes de alho grandes, picados
2 chávenas de carne de perú cozida, cortada em bocados pequenos
Um pedaço de couriço (cerca 13 cm), cortado em fatias fininhas
Sal e pimenta que baste
Cozinhe o esparguete conforme as instruções do pacote. Enquanto o esparguete cozinha, deite numa panela o azeite, junte as cebolas e alho picado e deixe esturgir lentamente por cerca de 12 minutos. As ceblas deverão estar bem transparentes e até a querer caramelizar um pouco. Junte o perú. Deixe umas fatias de chouriço para decoração, pique o restante e junte. Cozinhe em lume brando só o suficiente para aquecer as carnes. Depois do esparguete cozinhado, escorra e junte à mixturade perú.
Seu servi com feijão verde cozinhado a vapor, tomates aos quartos e folhas de endívia.
Esta receita começou há uns dias atrás, quando descobri que o supermercado Loeb perto da minha casa tinha pernas de perú por um preço bastante atraente. Estas pernas eram enormes...o perú deveria ter sido bem grande. Eu prefiro a carne escura das aves (perna, coxa, asa) à carne branca do peito que considero mais seca. Aqui no Canadá as pernas, coxas e asas do perú são muito baratas por não serem consideradas como carne de primeira. Bem cozinhado faz uns pratos excelentes e relativamente baratos.
Na passada segunda-feira resolvi cozinhar na slow-cooker duas das pernas que havia comprado. Embora tenha procurado no dicionário de inglês-português e tambem na Internet, não encontrei a tradução para português do termo slow-cooker. É um electro-doméstico bastante útil, onde a comida é cozinhada a temperaturas muito baixas por um período de 6 a 10 horas. Na slow-cooker puz as pernas de perú juntamente com duas cenouras limpas e cortadas em pedaços, duas cebolas pequenas, bastante alho, 2 folhas de louro, sal, pimenta em grão, tomilho e rosmaninho frescos que aida tinha no frigorífico, cobri tudo com água e deixei cozinhar lentamente durante o dia. Quando cheguei a casa depois do serviço, um aroma delicioso permeava toda a casa. Na slow-cooker estavam as duas pernas de perú bem cozinhadas e tendo rendido cerca de 1.5 litros de caldo e 4 chávenas de carne de perú pronta e ser utilizada em qualquer receita. Vejam só o tamanho das pernas. A minha slow-cooker é de 6 litros.
Ontem, quando vi que não tinha tempo de fazer os gnocci, pensei que talvez um pato de esparguete com chouriço e vegetais seria mais rápido. No frigorífico vi a carne de perú já cozinhada, e voilá!
Esparguete com perú e chouriço
Quantidade de esparguete integral para 2 pessoas
4 colheres de sopa de azeite
1 cebola grande, picada
4 dentes de alho grandes, picados
2 chávenas de carne de perú cozida, cortada em bocados pequenos
Um pedaço de couriço (cerca 13 cm), cortado em fatias fininhas
Sal e pimenta que baste
Cozinhe o esparguete conforme as instruções do pacote. Enquanto o esparguete cozinha, deite numa panela o azeite, junte as cebolas e alho picado e deixe esturgir lentamente por cerca de 12 minutos. As ceblas deverão estar bem transparentes e até a querer caramelizar um pouco. Junte o perú. Deixe umas fatias de chouriço para decoração, pique o restante e junte. Cozinhe em lume brando só o suficiente para aquecer as carnes. Depois do esparguete cozinhado, escorra e junte à mixturade perú.
Seu servi com feijão verde cozinhado a vapor, tomates aos quartos e folhas de endívia.
Subscribe to:
Posts (Atom)